quarta-feira, 4 de abril de 2007
Domingo de manhã...
Lisboa num Domingo de manhã…, é diferente…
Saio de casa ainda não são 7 horas, abro a porta do hall do prédio e sinto uma serenidade diferente dos outros dias, não vejo ninguém…, o ar frio do Inverno que ainda não sentiu a Primavera entra-me pelo corpo e arrepia-me, um ar frio que me deixa de sorriso no rosto. A maioria ainda dorme. Talvez encontre um desportista que desafie o descanso de Domingo e já desça a minha rua em calções, apesar de ainda se sentir o ar fresco da manhã e da primavera que ainda não chegou. Que estrondo faz a porta do prédio…, penso para mim, entro no carro e dirijo-me para Lisboa como faço todas as manhãs em que trabalho, mas hoje é Domingo, sei que posso sair mais tarde, sei que não vou encontrar quase ninguém, sei que vou chegar com sossego.
Hoje por entre o frio que me arrefece já me cheira a dia de verão, faltam 10 dias para a primavera…., cheira a quente, cheira a sol, cheira aquele verão quente que me deixou há uns meses. Se Lisboa fosse como em todos os Domingos, era mais alegre, mais linda quando sossegada, quando me acolhe assim. Percorro a A1 com o sol que me começa a aquecer o meu lado esquerdo, ainda meio reflectido no Tejo e em todos os prédios que o teimam esconder, chego à rotunda do relógio e sigo pela Av. Do Brasil… Tudo perfeito! A luminosidade certa, as árvores certas que me envolvem de ambos os lados, as avenidas paralelas que deixam desembocar o sol, e no seu fim é que avisto um automóvel, talvez alguém como eu que irá trabalhar… alguém que deve apreciar Lisboa assim como eu, num Domingo de manhã a 10 dias da Primavera.**
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